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19/07/2022
As femtechs estão impulsionando um novo mercado de aplicativos e softwares voltados totalmente para cada fase da vida da mulher.
As femtechs, empresas de tecnologia voltadas para o atendimento do público feminino, estão em constante crescimento e desenvolvimento, prometendo movimentar, até 2026, mais de US$70 bilhões no mundo todo.
Segundo o levantamento feito pela Femtech Analytics, a categoria ultrapassou em 2018 a marca dos US$16,5 bi em valor de mercado, passando para US$18,7 em 2019 e a estimativa é que o mercado global de empresas do ramo chegue aos US$75,7 bi até 2026.
Com aplicativos e serviços, as startups deste segmento voltados para saúde e bem-estar das mulheres estão ganhando destaque e oportunidade em um cenário em que as mulheres representam 49,6% da população global.
As femtechs focam em diferentes áreas, pensando nas necessidades deste público, buscando auxiliar nos cuidados e na saúde feminina. Um outro diferencial da categoria é a estratégia de marketing utilizada, baseada na identificação das necessidades das mulheres e das suas predileções de consumo em diferentes idades e fases da vida.
Entre as principais áreas de atuação das startups deste segmento estão: maternidade, saúde geral, diagnósticos, integração tecnológica e wearables, dispositivos usados para monitorar o funcionamento do corpo.
Analisando o cenário mundial, o mesmo estudo identificou que a América do Norte é o continente que mais investe neste tipo de empresa, com quase 55% do total, seguido pela Europa com 25% e Ásia com 14%. Já Oceania, África e América do Sul somam ao total 2,8% dos investidores.
A empresa de consultoria McKinsey também fez um estudo sobre o tema, descobrindo que existe uma concentração de femtechs nos segmentos de suporte em saúde materna, produtos menstruais, dispositivos ginecológicos e soluções de fertilidade.
De acordo com um mapeamento do Inside Healthtech Report, no Brasil o segmento ainda está se estabelecendo, mas já existem 23 startups criadas no país que são focadas na saúde da mulher, sendo 8 destas no segmento de fitness e bem-estar. Na sequência, aparecem aquelas focadas em acesso à saúde e informação.
Mulheres no poder
As femtechs também estão colaborando para o crescimento de mulheres em cargos de chefia, como CEOs e diretoras. Em 70% das empresas analisadas pela McKinsey tem pelo menos uma mulher como fundadora.
O número vai na contramão da média de 20% de fundadoras mulheres em novas empresas de outros ramos.
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Fonte: Contábeis – Publicado por IZABELLA MIRANDA Jornalista – Com informações Poder360