Empreendedoras: Como ser mãe me tornou empresária

Empreendedoras: Como ser mãe me tornou empresária

Tempo de leitura: 3 minutos

10/05/2022

Apesar de já ter tido a experiência de ser sócia de uma empresa antes de ter a minha filha, após o nascimento dela foi que fundei uma empresa, do zero e sozinha. 

Quando a minha filha nasceu, foi para mim, como para outras milhões de mães, um período de repensar todas as expectativas da minha vida, com novo foco: aquele bebezinho indefeso, completamente dependente de mim para mantê-la viva, alimentada, aquecida. Dar-lhe abrigo e educação, por pelo menos, os próximos 20 anos.

Eu gostaria de contar que um belo dia, enquanto ela dormia placidamente em seu bercinho numa ensolarada tarde de inverno, eu sentei confortavelmente no sofá, com meu roupão de recém mãe, pantufas e uma xícara de café e comecei a traçar meus objetivos no papel. A realidade não poderia estar mais longe disso.

“Eu tenho essa pessoinha para criar, e quais são as habilidades que eu tenho, que são valorizadas pelo mercado, que me permitem mantê-la embaixo da minha asa o maior tempo possível? Como eu posso ser, para ela, o melhor exemplo possível? Como eu posso equilibrar ter um trabalho bem sucedido, e exercer o meu papel de mãe?”

Essas foram algumas das muitas perguntas que martelavam intermitentemente, nas trocas de fralda. Após alguns meses de dúvidas e incertezas, nasceu a VINO Marketing Digital, quando minha filha tinha 1 ano e meio.

Nesses dias, ela era uma bebê tagarela e engraçadinha, que caminhava parecendo um pinguim e já havia percebido que era uma boa estratégia, num churrasco, fazer amizade com o churrasqueiro.

Foi então que tive que aprender na prática algumas habilidades essenciais para ter uma empresa

  • Gestão de tempo, para ser produtiva o máximo possível enquanto ela dormisse. Só que a bichinha não dormia bem, então meu turno mais produtivo foi das cinco às oito da manhã, por meses.
  • Quando ela começou na escolinha por meio período, lidar com a culpa e o foco, ora no trabalho, de manhã, e nela, à tarde, sem ficar olhando o Whatsapp o tempo todo.
  • Agora as metas de faturamento de fato, precisavam ser batidas, afinal a entrada de dinheiro para o meu pró-labore dependia só de mim.
  • Delegar, porque com o crescimento da empresa durante a pandemia e o fechamento das escolas, além de contratar colaboradores em modelo de home office, agora eu tinha uma colaboradora em casa para me ajudar com a minha filha.
  • Aprender quando dispensar a colaboradora de casa, para ficar com a minha filha num dia de febre, e confiar o andamento da empresa, naquela dia, à um colaborador.
  • A ser autoconfiante, afinal de contas, eu já havia feito uma pessoa, e se eu superei esse desafio, posso superar muitos outros.
  • Mostrar a ela que trabalhar é servir, é ser  útil, é honroso e que é daí que vem a segurança e o conforto da nossa família.

Se eu não tivesse tido a Olivia, provavelmente a minha jornada como empreendedora e empresária teria sido muito diferente.

Ser mãe me tornou mais estrategista, mais sensata, me ensinou a equilibrar a ousadia e a segurança, a ser resiliente e fazer até dar certo.

Quando alguém pergunta para ela o que quer ser quando crescer, ela responde: “Quero ser igual a mamãe.”

Nesse momento, percebo que estou alcançando meu objetivo de conciliar minha carreira e a minha filha, de maneira satisfatória.

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Fonte: – https://economiasc.com – Por Fernanda Trein – Estrategista Digital, Vencedora do Case de Marketing do Prêmio Gustav Salinger e Fundadora da Vino Marketing Digital

 

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